Os Custos do Desemprego

Quando os trabalhadores se tornam involuntariamente desempregados, existem vários custos associados aos quais eles inquestionavelmente terão que suportar. Estes podem vir do fato de que existem certas habilidades específicas da empresa que um indivíduo tem, assim, levando a oportunidades escassas para os indivíduos que buscam empregos que correspondam às suas habilidades específicas (Lazear, 2003). Além disso, os custos poderiam ser associados ao modelo proposto por Harris e Holmstrom (1982), no qual afirmaram que os trabalhadores devem ser assumidos para ser avesso ao risco e de produtividade ou capacidade desconhecida, significado, apenas através da experiência que os empregadores podem realmente saber sobre a produtividade de um funcionário, e assim, em um contexto de desemprego, há uma falta de informação sobre isso. Além disso, os custos também podem vir de grandes despesas no processo de busca de um novo emprego (Mortensen, 1986). Vários outros fricções do mercado de trabalho também podem ser associados aos custos suportados pelos trabalhadores.

Devido aos altos custos do desemprego presente quando um trabalhador é involuntariamente, o trabalhador e a empresa sofrerão mudanças substanciais em seu comportamento. A literatura anterior descobriu que, para o trabalhador estar disposto a suportar os riscos de desemprego, ele ou ela exigirá uma compensação extra que poderia assumir a forma de salários mais altos, melhores condições de trabalho ou vários benefícios extras. Esta compensação extra é geralmente especificada como diferencial de compensação. As empresas devem, portanto, compensar os trabalhadores ex ante a suportar os custos não triviais do desemprego. Mais precisamente, Abowd e Ashenfelter (1981) apresentaram um modelo em que provaram que há uma taxa de salário competitiva de equilíbrio que variará de acordo com o risco de desemprego, concluindo que o diferencial de salário compensatório varia entre as indústrias e é maior quanto maior o maior risco. Da mesma forma, Topel (1984) encontrou fortes evidências de que os benefícios do seguro de desemprego (UI) têm um impacto significativo nas diferenças salariais e no desemprego. Mais autores, como Hamermesh e Wolfe (1990), ao se aproximarem de maneira diferente, concentraram-se nessa mesma ideia de que os trabalhadores devem ganhar um prêmio para suportar o risco de desemprego. Os dois autores também encontraram fortes evidências de que uma grande porcentagem de diferenças nos diferenciais salariais (de 14% para 41%) pode ser atribuída às divergências existentes no risco de desemprego entre as indústrias. Vários autores estudaram este assunto olhando de maneiras diferentes, embora todos tenham atingido conclusões semelhantes.

O tamanho do prêmio mencionado acima será maior, maior o risco. Pode-se dizer que um aumento no risco pode ser associado não apenas com uma maior probabilidade de desemprego em uma determinada empresa, mas também, com um aumento nos custos incorridos pelos trabalhadores durante um período de desemprego, bem como quanto maior o grau superior do aversão a risco.

Uma matéria crucial para este artigo é se esses diferenciais salariais de compensação, associados ao risco de desemprego, afetam as decisões de financiamento da empresa. Porém, é preciso olhar para isso em outra perspectiva, eu.E., E se um aumento na alavancagem da empresa tiver um impacto no risco de desemprego? Um aumento na alavancagem financeira de uma empresa terá impacto sobre a probabilidade da Companhia de entrar em dificuldades financeiras. Como previamente estudado por vários autores, a Opek (1993) descobriu que a resposta de uma empresa ao sofrimento financeiro tem várias dimensões, uma das quais sendo demissões de funcionários. Uma vez que uma empresa no sofrimento financeiro geralmente tem que estabelecer trabalhadores, de modo a ser capaz de atender às suas obrigações de dívida, isso levará a um aumento na exposição aos trabalhadores a arriscar. Diante disso, é razoável supor que, se uma empresa gerar seus níveis de alavancagem, os custos associados aos diferenciais salariais de compensação também aumentarão, devido ao aumento do risco que os trabalhadores terão que suportar. Apesar dessa conclusão, este artigo vai para a outra direção. O objetivo é, portanto, entender qual é o impacto, se houver, o risco de desemprego tem sobre as decisões de financiamento da empresa.

A teoria do trade-off, que é a teoria tradicional da estrutura de capital e aquela em que este artigo será focado, enfatiza a existência de um nível ideal de capital e dívida. Este nível ideal entre capital próprio e dívida só pode ser alcançado por um equilíbrio entre os benefícios fiscais e os custos do sofrimento financeiro (Kraus e Litzenberger, 1973). De acordo com os Myers (1984), uma empresa após esta estratégia terá que estabelecer uma relação ideal para o valor da dívida e, em seguida, mover-se continuamente em direção ao objetivo. Como afirmado nessa teoria, o valor total de uma empresa alavancada será igual ao valor total de uma empresa não desenterrada mais o valor presente das proteções fiscais que a empresa será de dívida, menos o valor presente dos custos do sofrimento financeiro. Em outras palavras, o valor presente líquido de uma questão da dívida será igual ao valor presente líquido dos escudos fiscais, mais o valor presente líquido dos custos do sofrimento financeiro.

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