A revisão da literatura fornecida irá explorar a natureza da relação entre ansiedade, depressão e procrastinação em alunos e visar encontrar provas para a alegação de que a procrastinação não se torna apenas o resultado negativo de depressão e ansiedade em alunos, mas também a principal razão de o aparecimento de resultados tão inadequados da psicologia estudantil.
Os níveis de ansiedade em alunos fornecem previsões sólidas em relação ao desempenho do aluno, uma vez que o estresse e a ansiedade afetam negativamente o desempenho acadêmico. Como resultado, os cientistas concordam com o fato de que a ansiedade tem um impacto direto na procrastinação em sala de aula (Dunn, 2014). No estudo sobre procrastinação acadêmica, Balkis (2013) observa que depressão e ansiedade são sentimentos negativos bastante comuns encontrados em alunos; os sentimentos que prejudicam a qualidade de vida acadêmica, satisfação e felicidade na faculdade.
Além disso, Katz et al. (2013) destacam o fato de que ansiedade, depressão e procrastinação estão inter-relacionadas, uma vez que esta última pode não só se tornar o resultado da ansiedade, mas também sua causa. De acordo com Khan et al. (2014), o baixo desempenho acadêmico e a procrastinação muitas vezes andam de mãos dadas com baixa autoestima e altos níveis de ansiedade em estudantes universitários.
Há a sugestão de que a inflexibilidade psicológica, isto é, depressão, ansiedade, estresse e sofrimento psicológico levam os alunos a procrastinar (Glick & Orsillo, 2015). O desconforto emocional geral, que muitas vezes inclui estresse e depressão, desencoraja os alunos de se aplicarem e resulta em procrastinação acadêmica (Kim & Seo, 2015). Além disso, a procrastinação muitas vezes desencadeia consequências negativas para o bem-estar pessoal, incluindo casos de estresse e depressão (Sirois, 2013). Sirois e Pychyl (2013) também acentuam a correlação entre a procrastinação e alterações negativas na saúde física e psicológica. Assim, a procrastinação acadêmica pode explicar casos de desafios físicos e psicológicos em alunos.
Os alunos que estão envolvidos na procrastinação acadêmica muitas vezes procuram aconselhamento, reclamando do desconforto psicológico que experimentam devido à tendência de serem ineficientes em seus estudos (Uzun Ozer et al., 2014). Steel e Klingsieck (2016) definem ansiedade e depressão como as causas mais importantes e comuns de procrastinação em estudantes universitários. Flett et al. (2016) também fala sobre a depressão como um resultado mal-adaptativo da procrastinação acadêmica. Por fim, Grunschel et al. (2013) conduz uma análise empírica e prova a hipótese de correlação ao descobrir que a maioria dos alunos que procuraram aconselhamento para ajudá-los com sua procrastinação acadêmica se sentiu oprimida por depressão e ansiedade.
Uzun Ozer, B., O’Callaghan, J., Bokszczanin, A., Ederer, E., & Essau, C. (2014). Interação dinâmica de depressão, perfeccionismo e autorregulação na procrastinação. British Journal of Guidance & Aconselhamento, 42 (3), 309-319.
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